Entrega de computadores de alta tecnologia reforça combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes em Sergipe
A destinação do MPT-SE e da Justiça do Trabalho fortalece a estrutura da Delegacia de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima (Deacav) no enfrentamento de crimes cibernéticos.
Na manhã desta terça-feira, 19, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e a Justiça do Trabalho realizaram a entrega de cinco computadores de última geração, que serão utilizados pela Delegacia de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima (Deacav) de Sergipe no combate a crimes cibernéticos. O ato de entrega ocorreu na 3ª Vara do Trabalho de Aracaju e contou com a presença do procurador do Trabalho, Ricardo Carneiro, e da juíza do Trabalho, Tatiane Bosi.
Segundo a delegada e coordenadora do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Mariana Diniz, os computadores doados representam um avanço significativo para a Deacav, uma vez que serão destinados às investigações de crimes sexuais praticados no ambiente virtual, incluindo exploração sexual infantil e pedofilia.
“Em um contexto em que crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes têm apresentado um crescimento alarmante em todo o país, Sergipe não fica imune a essa realidade. Portanto, a doação desses equipamentos de alta tecnologia se mostra crucial para aprimorar nossa capacidade no combate a esses delitos. A Polícia Civil de Sergipe, por meio do DAGV, agradece imensamente à sensibilidade do MPT e da 3ª Vara do Trabalho com a causa dos vulneráveis.”, ressalta a delegada.
Para o procurador do Trabalho Ricardo Carneiro, essa parceria entre as instituições demonstra o compromisso conjunto em proteger a infância e a adolescência contra os perigos do mundo virtual e reforça o papel do Estado no combate a crimes tão graves como a exploração sexual infantil e a pedofilia. “Além disso, temos a necessidade de dar um retorno à sociedade. Todos nós do Ministério Público do Trabalho e das delegacias somos passíveis de controle pela sociedade. Nada melhor do que dar uma resposta a ela”, reforça Ricardo Carneiro.