Em palestra, Procurador-Chefe do MPT-SE destaca importância de salvar vidas e evitar acidentes de trabalho
Participação ocorreu durante Seminário “Ruído, o perigo diário”, no encerramento da campanha Abril Verde
Durante todo o mês de Abril, diversas ações foram realizadas para alertar a sociedade sobre os riscos dos acidentes de trabalho e a importância da prevenção. Nesta terça-feira (30), encerrando a programação da campanha, o Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE), Márcio Amazonas, foi um dos palestrantes durante o seminário “Ruído, o perigo diário”, promovido pela Secretaria da Saúde de Aracaju.
Com o tema “Acidente do trabalho: vidas perdidas”, o Procurador destacou a importância da mudança de postura da sociedade em relação às irregularidades no trabalho. “O Direito do Trabalho é o que mais impacta nas nossas relações sociais. Mas ele só vai alçar, novamente, seu papel de destaque, quando a população se engajar nisso”, ressaltou.
O Procurador falou, ainda, sobre o trabalho dos órgãos que integram a teia protetiva dos trabalhadores e a necessidade de denunciar. “Todos nós temos a responsabilidade de denunciar o ambiente do trabalho que não é saudável, o chefe que assedia, os Equipamentos de Proteção Individual que não são entregues. Isso pode salvar vidas”, frisou.
O evento foi direcionado a profissionais da área da Saúde e abordou outros temas, como o prejuízo dos ruídos, a necessidade de notificações, prevenção e uso de EPI.
A Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, a desembargadora Vilma Machado Amorim, considerou o mês produtivo e destacou que as ações de conscientização devem continuar. “Não foi um mês somente para cumprir um planejamento. Foram atividades que realmente tiveram resultados. É um mês especial para falarmos de prevenção, de acidentes, de doenças mentais e ocupacionais, mas não podemos encerrar as atividades. Abril termina e nós vamos seguir em frente com novos dados, novas reflexões e, principalmente, mais entusiasmados no combate aos acidentes de trabalho e às doenças ocupacionais”, finalizou a desembargadora.